Labels: moe os três patetas
1 comments(texto convenientemente surrupiado
do blog Eu Não Sou Virgem, Maria http://www.eunaosouvirgemmaria.com/)
Sim, esta Gabriela está sem internet e portanto fica cada vez mais impossível atualizar esta merreca não-concreta. Mãe, espero que você entenda - minha leitora mais fidedigna e curiosa - risos. Hoje é sexta-feira, eu tenho 2 livros pra ler e estou muito bem. A esbórnia me faz falta. Ainda vou contar sobre a esbórnia. Mas isso requer paciência e tempo livre diante de um PC que não tenha trabalho e nem mulheres ensandecidas cobrando que eu personifique um homem ranzinza na crise da meia-idade - alguém já se perguntou por quê eu tenho tanta facilidade com isso? rs - "Em fim", eu gosto de ser a tia véia, só quem já passou por isso é que sabe o quanto é terapêutico e aliviante. Mas isso é outra história. Parabéns pra Scul e Bru, mande lembranças ao Zé Corvo por mim. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Bisous.
3 commentsLabels: manual ironia
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peso: 60 quilos.
idade: 25 anos.
namorado: nenhum.
metas: duas.
ias na academia: nenhum.
idas à terapia: milhares.
almoço com velhas amigas: um.
recaídas: uma.
Não perdi o hábito ainda, gosto muito de escrever, embora eu viva fazendo isso através de um homem de 49 anos com aversão à compromissos. Qualquer semelhança com a vida real desta que vos escreve NÃO é mera coincidência. Estava hoje mesmo conversando sobre a duplicidade das pessoas - não só aquelas geminianas, mas todas em geral - e cheguei à conclusão de que todo mundo tem um universo de coisas dentro de si e o que define o caráter de alguém é por que meios desse universo você prefere agir.
Hoje, por exemplo, eu acordei com saudade de Portishead. Se minha mãe estivesse presente, iria dizer que eu sou maníaca-depressiva. É bem capaz que ela esteja certa, mas maníaca-depressiva não é TUDO que eu sou. No meu mp3 player tem de Almir Guineto até Pink, passando por tudo o que estiver nesse meio e agrade aos meus ouvidos. Pouco exigente? Talvez. Talvez eu só goste muito de música.
O Portishead foi formado em 1991 em Bristol, Inglaterra (por que isso não me surpreende?). Beth Gibbons é o que minha avó consideraria como Janis Joplin se tivesse a minha idade. Não me levem a mal, eu amo a Janis, mas Beth traz tudo que eu sempre quis dizer à tona e ninguém precisa entender. Só eu. Muito boa samaritana, eu divido com quem eu amo todas as coisas boas da vida.
O álbum Dummy, de 1994 - o primeiro da banda - é bom do início ao fim, principalmente se você estiver em uma fase adolescente rebelde sem perspectiva ninguém te entende, etc. Ou simplesmente estiver com saudade de música boa pra ouvir de tempos em tempos.
Numb é a faixa mais modinha do álbum, provavelmente você conheça e goste. Se isso for verdade, faça o favor de ouvir também:
"Mysterons" – 5:02
"Sour Times" – 4:11
"Strangers" – 3:55
"It Could Be Sweet" – 4:16
"Wandering Star" – 4:51
"It's a Fire" – 3:48
"Roads" – 5:02
"Pedestal" – 3:39
"Biscuit" – 5:01
"Glory Box" – 5:06
(Numb)
Incapaz, tão perdida
Eu não consigo achar o meu caminho
Tenho procurado, mas eu nunca vi
Uma volta, uma escapatória de todo engano
Por que as crianças como rosas
Tentam revelar o que eu poderia sentir
Eu não consigo mais me entender
Mas eu ainda estou me sentindo sozinha
Me sentindo tão profana
Por que as crianças como rosas
Tentam revelar o que eu poderia sentir
Mas essa solidão
Não vai me deixar em paz
Estou enganando alguém
Um caminho sem fé pra vagar
Enganando para inspirar isso secretamente
Esse silêncio, um silêncio que não posso tolerar
Por que as crianças como rosas
Tentam revelar o que eu poderia sentir
Mas essa solidão
Não vai me deixarem paz
Mas essa solidão
Não vai me deixarem paz
Uma dama da guerra. . .
p.s.: Rafa Palacio! Quanto tempo, Junior.
Seja bem-vindo. Você mora aqui ó *aponta pro peito*